Mãe relata que filha de 14 anos ficou sem atendimento na UPA Paulista

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Reportagem: Ulisses Carvalho

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A dona de casa Aline Barbosa, 33, alegou em entrevista telefônica ao HOJE que a filha de 14 anos, que estava com bronquite, teria ficado sem atendimento ao comparecer na Unidade de pronto Atendimento (UPA) Paulista, localizada na rua Teixeira mendes, n° 166 no bairro do Jardim Paulista.

“Fiz a ficha, e já fiquei sabendo pelos próprios funcionários que só iriam atender casos de emergência”, afirmou Aline, destacando que a unidade não estava cheia no momento. Com essa situação, a mãe acabou saindo da unidade sem atendimento, e foi até uma farmácia, comprar medicamento para a filha.

De acordo com Aline, houve pessoas que teriam esperado quatro horas para receber atendimento médico na UPA Paulista. “Eu mediquei e deu certo, agora imagina se minha filha não tivesse melhorado, a situação ficaria complicada”, destacou Aline, que compareceu a unidade na noite de terça-feira (26), às 22h40.

Em nota, a Secretaria de Saúde alegou que houve este problema com a usuária porque a UPA Paulista estava com um médico a menos neste dia (sendo dois clínicos gerais, dois pediatras e dois ortopedistas). “Sendo assim, os atendimentos estavam voltados para os casos de maior gravidade, classificados como vermelho, laranja e amarelo. Os pacientes de menor gravidade, classificados como verde e azul foram referenciados para o PA Paraventi. No entanto, todos os casos foram classificados e atendidos de acordo com a prioridade”, afirmou a secretaria.

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