Projeto Colorindo a Casas André Luiz dá asas à imaginação


O projeto Colorindo a Casas André Luiz, trouxe mais vida às paredes e muros do espaço de convivência da Unidade de Longa Permanência da Instituição da cidade de Guarulhos.

Graças a iniciativa do colaborador Sílvio Boreggio, em parceria com o grupo de grafiteiros reunido pelo artista Wagner Alan Rodrigues da Silva — também conhecido como Bugi (abreviação de Bugiganga) —, o branco predominante cedeu lugar aos desenhos criados para proporcionar um momento de alegria aos 540 pacientes com deficiências acolhidos pela entidade filantrópica.

A ideia surgiu de uma conversa informal, de um bate-papo descontraído e descompromissado entre dois amigos de longa data. Wagner conhece Sílvio, e Sílvio, por sua vez, comentou sobre a vontade de ver mais cor dentro das dependências da ULP. Wagner, que é grafiteiro há pelo menos 20 anos, aprovou a proposta e convidou um grupo de artistas para colocar o projeto em prática.

“Veio gente de Jacareí, de Bragança Paulista, da Zona Sul de São Paulo e até de Minas Gerais, e todos toparam participar assim que fiz o convite. De repente, juntamos uma turma de gente talentosa”, comenta Bugi. “O mais legal é que cada participante trouxe seu próprio material para transformar o ambiente em algo alegre e estimulante, e ficamos muito felizes com o resultado”.

Para os pacientes atendidos pela Casas André Luiz, os painéis que agora enfeitam as paredes da Instituição são janelas para mundos completamente novos, e uma prova de que não é preciso asas para voar. “A alegria que nossa arte proporciona é uma recompensa, principalmente quando estamos envolvidos em projetos de caridade. Estive em um orfanato em Pouso Alegre (MG) no mês passado, ao lado de outros colegas, e é muito gratificante ver como nosso trabalho é reconhecido e admirado”, comenta Bugi, microempreendedor da empresa WARS Pinturas Especiais.

“O grafite abre portas, e é por meio dele que viajamos por todo o país. Trabalhar com o pessoal da Casas André Luiz foi muito gratificante, assim como conhecer todo o trabalho desenvolvido pela instituição em prol das pessoas com deficiências. É uma missão muito bonita, e ficamos felizes em fazer parte dessa história”.

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