Sem o sistema de zona azul, flanelinhas tomam conta de vagas na região central


Com o encerramento do contrato entre a Prefeitura de Guarulhos e a empresa que administrava o sistema de estacionamento rotativo, a zona azul nas ruas centrais da cidade, o que aconteceu no final do mês de março, os motoristas estão enfrentando dificuldades para estacionar nas vias do Centro e também nas proximidades do Paço Municipal.

Sem qualquer legislação municipal que possa proibir a atuação dos flanelinhas, os motoristas acabam refém da ação dessas pessoas. A abordagem chega a ser constrangedora. Não existe um valor exato, porém, mesmo com a suspensão do pagamento pelo estacionamento rotativo, eles cobram o valor antes em vigência.

“É uma situação que acontece nas barbas da prefeitura e ninguém toma qualquer providência para que resolva este problema. Não é possível que ninguém veja esta situação. Caso você não aceite o pagamento ao voltar o carro pode estar riscado ou com algum outro acessório danificado. É preciso providências”, disse o analista de sistemas Cláudio Teodoro, 46 anos.

Além das vias próximas a Casa Branca guarulhense, o praça Getúlio Vargas, na região Central, é outro ponto de concentração dos flanelinhas. O HOJE apurou que naquele local é realizado um rodízio entre os que atuam nesta condição. Cada lado da via possui um responsável por organizar o estacionamento rotativo. Procurada, a Prefeitura optou por não se pronunciar sobre o assunto.

“Eu não entendo esta situação, mas sou obrigado a pagar mesmo sabendo que está suspenso o serviço da zona azul. Em muitas oportunidades, o flanelinha que você fez o pagamento não está mais no local e outro chega para fazer a mesma cobrança no mesmo lugar. Mas, é melhor pagar do que ter o carro riscado ou com o retrovisor quebrado”, concluiu o repositor de loja Denis Amaral, 33.

Antônio Boaventura

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Foto: Ivanildo Porto

 

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