Bosque Maia é o primeiro parque de Guarulhos a adotar energia solar para abastecer todos os equipamentos

Divulgação/PMG
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O Bosque Maia, maior parque urbano de Guarulhos, entrou em uma nova era de sustentabilidade aliada à economia de recursos públicos. Em agosto deste ano a Prefeitura anunciou a substituição da energia elétrica pela solar fotovoltaica para abastecer todos os equipamentos do bosque, como as luminárias das pistas de caminhada e de skate, das quadras esportivas, das calçadas do entorno e também dos equipamentos do Centro de Educação Ambiental e do orquidário anexo ao parque.

Instalada por uma empresa privada a título de compensação ambiental, a usina de energia do Bosque Maia conta com 64 painéis fotovoltaicos, que transformam a radiação solar em energia elétrica, capazes de produzir 3,5 mil quilowatts-hora de energia limpa e renovável. A cada ano o sistema possibilitará a redução da emissão na atmosfera de mais de duas toneladas de gás carbônico (CO2), um dos principais causadores do efeito estufa (elevação da temperatura média do planeta). Além da importância ambiental, de acordo com cálculos da Secretaria de Meio Ambiente, a mudança proporcionará redução de cerca de R$ 40 mil por mês na conta de energia da cidade.

Também faz parte do sistema uma rede 200 metros de cabos subterrâneos que ligam a usina ao relógio medidor da concessionária que abastece o município. Em caso de produção além do necessário para abastecer o parque, o excedente de energia enviado gera créditos para a cidade. O bosque é o segundo próprio municipal a utilizar a luz solar como fonte de energia. O Centro Dia do Idoso, em Cumbica, possui oito painéis fotovoltaicos, que produzem 500 quilowatts-hora.

Câmara também instala sistema de captação de energia solar

Outro local onde a utilização da energia solar já está acontecendo é no prédio da Câmara Municipal. Em novembro, a Casa de Leis inaugurou seu Sistema de Geração de Energia Fotovotaica.

Após a realização de estudos de viabilidade técnica e do processo licitatório que habilitou a empresa mineira Rad Energy para implantação do projeto, nos últimos meses foram instalados no telhado do prédio da Câmara 616 painéis de 450 watts cada, que são os captores, e os equipamentos que transformam a energia. Aos poucos a Câmara passou a progressivamente a utilizar a nova fonte, em substituição à convencional. Estima-se que a energia gerada até o momento equivale a 9,15 toneladas de gás carbônico, poupando 1.247 árvores.

Com este projeto, o Legislativo guarulhense entra em um novo patamar de sustentabilidade, transformando seu telhado em um minigerador de energia, sem arcar com custos de eletricidade e produzindo créditos de carbono. O retorno do investimento é previsto para três ou quatro anos.

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