Abaixo-assinado com candidatura de Lula ao Nobel da Paz junta 100 mil assinaturas em 5 horas

07/12/2017- Rio de Janeiro- Lula participa de ato na praça central de Maricá (RJ). Foto: Ricardo Stuckert
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Um abaixo-assinado eletrônico em defesa da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Prêmio Nobel da Paz já conseguiu juntar quase cem mil assinaturas em cinco horas. Às 15h03, havia 98.685 apoios à campanha no site change.org. A meta é chegar a 150 mil assinaturas.
A campanha foi criada por Adolfo Pérez Esquivel, o ativista argentino que ganhou o Nobel da Paz em 1980 pela defesa dos direitos humanos na América Latina. Ele se define como um ativista da não-violência ativa.

Lula está preso desde sábado (7) na superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Ele começou a cumprir a pena de 12 anos e 1 mês de prisão, imposta pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) e após sofrer duas derrotas no Supremo Tribunal Federal, na quarta (4) e no sábado.
Esquivel diz no texto do abaixo-assinado que vai apresentar a candidatura de Lula ao Nobel da Paz por ele ter reduzido a fome e a desigualdade nos seus governos como presidente do Brasil, entre 2003 e 2010.

O ativista cita alguns dados para tentar mostrar a importância do governo Lula nas questões da fome, renda, emprego e educação.
Segundo o texto de Esquivel, a porcentagem dos que viviam com menos de US$ 3,10 por dia (o equivalente a cerca de R$ 10) caiu de 11% em 2003 para 4% em 2012.
Houve a criação de 15 milhões de empregos nos governos de Lula e a taxa de desemprego caiu 50%, ainda de acordo com a defesa feita pelo ativista.

“O governo Lula foi uma construção democrática e participativa com meios não violentos que elevou o nível de vida da população e deu esperanças aos setores mais necessitados. O mundo reconhece que houve um antes e um depois na história do desigual Brasil após a Presidência de Luiz Inácio Da Silva. A contribuição de Lula da Silva para a paz está entre os feitos mais concretos da vida do povo brasileiro.”

(Folhapress)

Foto: Ricardo Stuckert/

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