Autoridades do Paraguai mantêm as prisões de Ronaldinho e de seu irmão

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A Justiça do Paraguai negou nesta terça-feira (10) o pedido de transferência para prisão domiciliar que a defesa do ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho e de seu irmão e empresário, Roberto de Assis Moreira, apresentou na segunda-feira (9).

Segundo o jornal ABC Color, o juiz Gustavo Amarilla alegou que os brasileiros não comprovaram possuir um imóvel no país que sirva como garantia da fiança. E que há o risco de os dois deixarem o Paraguai antes da conclusão da investigação.

Ronaldinho e Assis permanecerão presos em caráter preventivo em uma cela especial da Polícia Nacional, em Assunção, onde estão desde a última sexta-feira (6), acusados de uso de documentos adulterados. A Agência Brasil não conseguiu contato com os representantes legais do ex-atleta e de seu irmão no Brasil e no Paraguai.

O Ministério Público do Paraguai também determinou a prisão de três funcionários públicos citados na investigação da concessão de documentos paraguaios adulterados para Ronaldinho, Assis e para o representante do ex-jogador no país vizinho, Wilmondes Sousa Lira.

Em nota, o MP informou que os promotores ordenaram a prisão de José Gustavo Molinas, Shirley Delvalle e de Rosa Carolina Miranda. Segundo veículos de imprensa locais, como ABC Color e Hoy, os três trabalham no Departamento Nacional de Aeronáutica Civil (Dinac) e no Departamento-Geral de Migrações.

Também por determinação dos promotores, um outro funcionário do Dinac, Jorge R. Villanueva Torales, foi detido. Todos os quatro suspeitos ficarão à disposição da Unidade Fiscal de Crimes Organizados, especializada na investigação de delitos transnacionais como a lavagem de dinheiro, narcotráfico, tráfico de pessoas e outros ilícitos.

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