Laudo da morte de Henry Borel aponta 23 lesões por ação violenta e descarta queda

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O laudo da reconstituição da morte do menino Henry Borel descartou qualquer possibilidade de um acidente doméstico, como uma queda, como causa da morte do garoto. O laudo foi apresentado no programa Fantástico, da Rede Globo, neste domingo (11).

Os peritos afirmaram que as 23 lesões encontradas em Henry “apresentavam características condizentes com aquelas produzidas mediante ação violenta (homicídio)”. Entre essas lesões, estão, por exemplo, a laceração no fígado, danos nos rins e a hemorragia na cabeça.

Policiais civis e peritos testaram todas as possibilidades de queda no quarto — como sustentaram Jairinho (sem partido), padrasto da criança, e Monique Medeiros, mãe do garoto, em depoimento à polícia. “Não há a menor hipótese de ele ter caído, quer seja da cama, quer seja da poltrona, quer de uma estante, que tem 1,20 metro de altura”, afirmou Denise Gonçalves Rivera, perita criminal da Polícia Civil do RJ.

“Fizeram todas as medições e viram que, em nenhuma dessas circunstâncias, ele teria essas lesões que a necropsia apresentou”, emendou.

Ainda segundo o laudo da reprodução, há lesões de baixa e de alta energia, provenientes de ações violentas entre 23h30 e 3h30. No depoimento, a mãe afirmou que o filho acordou três vezes com o barulho da televisão da sala, onde Monique e Jairinho assistiam a uma série.

“É possível que Henry tenha sido agredido cada vez que ele ia reclamar”, disse Denise.

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