Moradores do Vila Carmela convocam passeata após assassinato de professor

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Os moradores do bairro Vila Carmela, realizam no próximo dia 19, a Marcha pela Paz, no combate contra a violência no bairro. A concentração irá começar às 11h, em frente à Escola Estadual Rafael Thomeu, localizada na rua Manoel Reis da Silva. O percurso da passeata envolverá também a Estrada do Morro Grande, e as avenidas Cordeiro, Armando Bei e Serra da Mantiqueira.

Esse ato pela paz, ocorre após o assassinato do professor Wladimir de Jesus Pereira, 49, na manhã do dia 8 de junho, no cruzamento entre a avenida Serra da Mantiqueira com a rua Manoel Reis da Silva. O professor reagiu a um assalto, e morreu esfaqueado. No local do crime, segundo a Polícia Militar, nenhum pertence do professor foi levado, e o celular dele foi encontrado no chão.

Pereira deixou três filhos, dois homens e uma menina neste segundo casamento. O professor de matemática trabalhava na Escola Estadual Professor Ary Jorge Zeitune localizada próxima a Vila Carmela, no bairro Jardim do Triunfo.
A passeata reunirá alunos, professores e moradores do bairro, na luta contra a violência que segundo moradores, aumentaram nos últimos dois anos, após a retirada de uma base da Polícia Militar. O evento já foi divulgado em quatro escolas do bairro, e segundo os organizadores, já foi enviado até um oficio para a Polícia Militar e Secretaria de Transportes e Transito sobre a passeata. “Estamos trabalhando muito a divulgação no bairro, e no dia 19 estaremos com diversas bexigas brancas e cartazes, além do ofício que enviamos para a Secretaria de Transportes e Trânsito e Polícia Militar”, afirmou uma das organizadoras.

Além do assassinato, estabelecimentos como uma loja infantil e residências estão sendo roubadas. “Na minha rua duas casas já foram invadidas, além de uma loja infantil assaltada por dois jovens”, afirmou a moradora Viviane Maciel, revelando que grande parte dos roubos ocorre nas residências, onde os bandidos invadem durante a madrugada.

A Polícia Civil informa que o caso está sendo investigado pelo 7º DP de Guarulhos. Diligências estão sendo feitas para localizar e prender o autor do crime. Vale citar que o policiamento na região é feito pela 2° Companhia do 31° BPM/M, que mantém equipes de Radiopatrulhamento, Polícia Comunitária e Rocam no bairro. A retirada da base foi analisada pelo comando local, à época, como uma maneira de dar mais mobilidade ao policiamento nas ruas, aumentando o efetivo disponível para rondas.

Reportagem: Ulisses Carvalho
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