Perito contesta a matéria publicada pelo HOJE sobre autenticidade de perícia do caso Zeitune

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O perito Ricardo Caires contestou a matéria publicada pelo HOJE nesta terça-feira (13) que aponta supostos plágios no laudo da perícia realizada por ele nos áudios que deram origem à Comissão de Investigação de Inquérito (CEI), na Câmara Municipal, para investigar suposta extorsão do vice-prefeito Alexandre Zeitune (Rede) a um empresário. Entretanto, Caires sequer mencionou no documento o nome dos autores de suas fundamentações ou local de extração dos trechos.
“[Em] Um trabalho pericial ou jurídico não existe a gente copiar algo de ninguém. Plágio só existe se a gente montar um livro ou uma obra. Eu estou fundamentando o meu trabalho. Fiz o meu trabalho parcial, não acusando ninguém. Plágio não cabe no meu trabalho. É uma fundamentação jurídica. Fundamentar juridicamente você não está plagiando nada”, justificou Caires.

Ele alega que o trabalho pericial ou jurídico não pode, em hipótese alguma, ser considerado ou classificado como plágio. O perito também ressalta que esta condição é somente válida para a construção assinada de obras culturais como música e textos literários. Contudo, é possível encontrar diversos trechos de seu trabalho em sites de busca da internet publicados por outros autores.

“A minha fundamentação e no meu parecer técnico têm toda legitimidade e não existe plágio. Plágio é quando eu faço uma música, publico um artigo e como publico um livro. Mas, eu não publiquei nada. Foi um parecer técnico fundamentando, um dispositivo de doutrinadores e não preciso apontar ninguém e está dentro do fundamento jurídico”, argumentou o perito.

Por fim, ele ressalta que seu trabalho é pautado por fundamentos e não cópias de trabalhos construídos por terceiros. “Plagiar num trabalho jurídico não existe. No trabalho que eu faço não existe plagiar. Existem fundamentos. O meu trabalho é fundamentos. Isto não tem crime de plágio porque fundamento jurídico não cabe. Ele não publicou e ele não vendeu. Então, esse trabalho não cabe plágio”.

Antônio Boaventura
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Foto: Divulgação

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