Demanda de tapa buracos do Saae aumenta 14% no primeiro trimestre deste ano


Queixa constante da população em diversos pontos da cidade, a abertura de buracos realizadas pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) apresentou uma crescente de pouco mais de 14% nos primeiros três meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a autarquia, esse aumento é reflexo da época em que esta operação ficou interrompida pela ausência de prestação de serviço específica.

Segundo dados fornecidos, o Saae abriu quase 2.400 ordens de serviço de tapa-vala no município, que tem extensão de quase 320 mil km², nos três primeiros meses de 2017. Em contrapartida, este número aumentou no mesmo período deste ano. A autarquia recebeu 14% a mais de solicitações para este tipo de serviço. Ou seja, surgiram outras 2.364 demandas para atendimento.

“Esse buraco já tem alguns dias que está desse jeito. Vieram aqui e não fizeram o serviço completo. Eu entendo que precisa tapar esse buraco na rua, que pode provocar um dano nos carros”, disse uma moradora da Vila Maranduba, que preferiu não se identificar.

No começo deste ano, o SAAE divulgou o início desta operação, além de prevê a sua conclusão em 90 dias, prazo este que se encerra nos próximos dias. A autarquia ressalta que devido à grande quantidade de buracos abertos durante o período em que não possuía contrato com uma empresa de tapa-vala.

Além do processo administrativo ou burocrático, o SAAE também relaciona este impasse as chuvas intensas no período de verão, que segundo a autarquia, atrapalham o andamento normal dos serviços. Atualmente, a empresa tem um custo anual de R$ 18,5 milhões com este tipo de serviço, que é pago pela execução do mesmo.

De acordo com o superintendente do SAAE, Francisco Carone, a principal vantagem do contrato é a qualidade do material asfáltico empregado. “Usaremos massa quente para tapar os buracos. Na licitação anterior o material chegava frio até o buraco, o que fazia com que ele se abrisse novamente em pouco tempo. Agora a probabilidade de isso ocorrer é muito menor”, concluiu.

Antônio Boaventura

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Foto: Ivanildo Porto

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