Clima de tensão toma conta da base de distribuição da Petrobrás em Guarulhos

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O oitavo dia da greve dos caminhoneiros aumentou cada vez mais o clima de tensão em várias cidades do país. Em Guarulhos não foi diferente. Na base de distribuição da Petrobras, no Jardim Santo Afonso, os ânimos estavam acirrados. Na unidade, a carga e descarga estão autorizadas somente para o abastecimento de veículos ou equipamentos considerados serviços essenciais como transporte, ambulâncias e viaturas da Guarda Civil Municipais (GCM) e polícias.

E mesmo com a escolta para garantir a distribuição dos combustíveis, é necessário comprovar aos grevistas o destino do combustível. Tanto, que na madrugada do último sábado (26) o prefeito Guti (PSB), pessoalmente, teve de se dirigir ao local para negociar o abastecimento para os serviços públicos.

Neste oitavo dia de paralisação, muitos caminhões aguardavam nas proximidades da Petrobras; muitos deles eram de municípios vizinhos. O HOJE encontrou o motorista Edson Pereira, 47 anos, aguardando a negociação que era intermediada pela Polícia Militar para que pudesse abastecer seu caminhão que seguiria, posteriormente, para a cidade de Atibaia.

“Eu sou a favor [da greve] porque está sendo um movimento pacífico. Não estão ficando retidos os caminhões com carga viva e o pessoal está lutando por maior Justiça. O caminhoneiro sofre. Fica dias e dias fora de casa. Tem que pagar diesel, pedágio, pneu, enfim, está complicado. Queremos apenas direitos básicos”, disse Pereira.

Antônio Boaventura

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Foto: Ivanildo Porto

 

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