Casal alega negligência do Hospital Geral após perda de bebê

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O casal Suelen Ribeiro Estrela, 28, agente de proteção e Cláudio Bezerra de Carvalho de Jesus, 28, instalador, alegam que houve negligência do Hospital Geral de Guarulhos (HGG), localizado no Parque Cecap, no caso envolvendo a filha do casal, que já teria nascido morta durante um parto realizado no HGG.

“Após a saída da consulta no convênio, o médico alegou para a gente que minha mulher estava perdendo muito líquido e que o parto teria que ser cesárea”, alegou Jesus, que após a consulta se dirigiu com a esposa para o hospital, porém, após a internação de Suelen, os médicos teriam alegado que o parto seria normal, o que teria surpreendido Jesus.

Durante uma das visitas a mulher, Jesus alega que Suelen teria começado a sentir fortes contrações, quando teria chamado à enfermeira. “ Começou a sair um tipo líquido, chamei a enfermeira mas ela não veio, e minha mulher já não estava mais sentindo o coração da bebê”, afirmou Jesus.

Após a chegada da médica, foi solicitado um exame de ultrassom para verificar o estado do bebê, de acordo com Jesus. “Foi solicitado o exame, porém, na parte da noite não havia especialista em ultrassom no hospital, sendo realizado somente na parte da manhã”, afirmou o instalador, destacando que a demora para a realização do exame teria sido crucial para a vida da filha.

O parto normal foi realizado na segunda-feira (4), e de acordo com Jesus, o bebê já teria saído morto. “Minha mulher sofreu muito neste hospital, a amiga dela que ajudou a dar banho, porque no hospital ninguém ajudava além da falta de cadeira para visitante”, afirmou o marido.

O HGG afirmou que a paciente deu entrada na unidade no dia 3 de junho, e que devido ao quadro de diabetes gestacional, tratava-se de uma gestação de risco. “Ela foi avaliada e o quadro clínico era adequado, ainda sem início de trabalho de parto. O bebê também passou por exame e não havia qualquer anormalidade. A gestante foi mantida sob monitoramento no pré-parto. A paciente passou por novos exames, constatando-se o óbito fetal. Devido ao quadro clínico da gestante, não havia indicação de cesárea, já que poderia causar complicações à saúde da paciente. O hospital seguiu os protocolos de indução de parto”.

Na manhã de quinta-feira (7), a paciente e os familiares foram recebidos pela diretoria do hospital, que prestou esclarecimentos sobre o ocorrido, e também se prontificou a levantar mais informações sobre o atendimento.

Após o enterro da bebê que se chamaria Emanuelly na Vila Rio de Janeiro, os familiares do casal chegaram a realizar um protesto em frente ao hospital. O boletim de ocorrência do óbito do bebê foi realizado no 7° Distrito Policial.

Reportagem: Ulisses Carvalho

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