Prefeitura solicita retirada de obstáculos do acesso ao aeroporto pela ponte do rio Baquirivu

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ACE

Antônio Boaventura

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Foto: Ivanildo Porto

A prefeitura exigiu que o GRU Airport, concessionária responsável pela gestão do Aeroporto Internacional de São Paulo – Guarulhos, em Cumbica, retire os obstáculos instalados nas laterais da ponte do rio Baquirivu – Guaçu, que dá acesso ao aeroporto pela avenida Jamil João Zarif. A Câmara Municipal investiga a conduta e postura da administradora em relação às leis vigentes do município.

“Tive acesso a uma carta que a Prefeitura enviou depois da nossa reunião cobrando que eles [GRU Airport] retirem aqueles obstáculos imediatamente por conta dos deficientes físicos. E nesta carta, a prefeitura exige a retirada”, revelou o vereador Marcelo Seminaldo (PT), presidente da Comissão Especial de Inquérito (CEI), que investiga o GRU Airport.

Em encontros anteriores, representantes da gestora do aeroporto e também da Polícia Rodoviária Federal (PRF) informaram que a instalação daqueles obstáculos tinha como propósito impedir o tráfego de motocicletas e bicicletas naquele local para que a segurança dos pedestres, que utilizam aquele acesso, pudesse ser ampliada e garantida.

Prevista para encerrar suas atividades no começo do mês de agosto deste ano, a respectiva comissão foi prorrogada para o mês seguinte e, segundo Seminaldo, não tem prazo para terminar. “Não tenho pressa para terminar. Vai até onde a gente acreditar que precisa ir e dentro da normalidade. Eu entendo que ela termina quando o nosso objetivo de investigar que nos propusemos a fazer”, explicou.

O parlamentar entende que o trabalho dos vereadores que compõe aquela comissão está proporcionando resultados relevantes ao município em relação ao tema aprofundado por eles. De acordo com o petista, o próximo passo da CEI está voltado para a análise do cumprimento de fato ou não da legislação municipal pelo GRU Airport.

“Eu acredito que só fato de expor os problemas que o GRU Airport tem, principalmente o fechamento da ponte do rio Baquirivu, as licenças de funcionamento e o acesso que eles colocaram os obstáculos, classifico os efeitos da comissão como sendo positivos”, concluiu.

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