Projeto voluntário leva alegria e conforto para os pacientes do Hospital Pimentas-Bonsucesso

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Reportagem: Ulisses Carvalho

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Para muitos a palavra hospital reflete a tristeza ou até mesmo um drama, mas existem pessoas dispostas a ajudar o próximo, com um gesto de simplicidade, com o objetivo de tirar um simples sorriso das pessoas e mudar até a qualidade do dia do paciente. Foi com esse intuito, de ajudar o próximo que nasceu o Projeto Sorrindorfina, que atua com o objetivo de espalhar a alegria aos pacientes do Hospital Pimentas-Bonsucesso, localizado na rua São José do Paraíso, n° 100.

O projeto nasceu no dia 26 de agosto de 2015, através do pedagogo e militar aposentado, Arnaldo José Pires Barbosa, 49, que mesmo morando em Itaquera, em São Paulo, se locomove sempre uma vez por semana para praticar amor e caridade com os pacientes e colaboradores do hospital. “Esse trabalho se traduz em comprometimento, eu me comprometo comigo, com você e com o próximo”, destacou Arnaldo, em entrevista telefônica ao HOJE.

Vestidos de palhaço, os voluntários atuam em diversas alas do hospital, percorrendo sempre que possível todos os leitos. Cada ação dura em torno de três horas e por visita, segundo Barbosa, a média de atendimento é de 80 pessoas, com duas visitas por semana, ocorrendo sempre às quartas-feiras no período da manhã (das 9h às 12h), e às quintas-feiras no período noturno, além de um domingo em cada mês.

Todos os voluntários do grupo reunidos.
Foto: Divulgação

Em média, a visita ao hospital é realizada entre cinco ou seis palhaços, de acordo com Barbosa. “Passei dois anos fazendo esse trabalho sozinho, e hoje temos 35 voluntários, sendo 25 pessoas atualmente em treinamento”, destacou Barbosa, alegando que como dado curioso, dos 35 membros, 30 são mulheres e apenas cinco são homens.

Quem começou no projeto há pouco tempo, destaca a importância do trabalho. “Eu que faço esse papel é uma coisa maravilhosa, não tenho palavras para expressar o sentimento de você poder ajudar o outro”, destacou Anderson Francisco de Araújo, 41, metalúrgico, que iniciou neste ano no projeto.

Fotos: Divulgação

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