Mesmo com terceirização, Prefeitura mantém mais de 500 funcionários em hospitais municipais

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Antônio Boaventura

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Guarulhos possui três unidades hospitalares ligadas diretamente à administração pública. No entanto, todos eles tiveram suas respectivas gestões repassadas para Organizações Sociais da Saúde (OSS).  Apesar da terceirização, o governo municipal mantém pouco mais de 500 funcionários nestas instalações com salários de até R$ 12 mil.

Depois de problemas com o Instituto Gerir, que tem sede na cidade de Goiânia, a prefeitura optou por substituir a gestora e contratar para o Hospital Municipal de Urgências (HMU), a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia, de Birigui, e o Instituto de Desenvolvimento de Gestão, Tecnologia e Pesquisa em Saúde e Assistência Social (IDGT) para gerir o Hospital Municipal da Criança e do Adolescente (HMCA).

O único hospital que não passou por processo de mudança em sua administração foi o Hospital Municipal Pimentas – Bonsucesso, que mantém a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) como seu corresponsável.

Apesar da terceirização, o governo municipal mantém nestas estruturas 504 funcionários, que recebem salários entre R$ 1.275,47 a 12.630,73. Contudo, não foi revelado quantidade de funcionários que cada OSS possui nos hospitais municipais. Segundo a prefeitura, o HMU conta com 280 e o HMCA com 224. Já o Pimentas – Bonsucesso não tem nenhum servidor público a disposição da SPDM.

O governo municipal ressaltou que mantém os mesmos naquelas unidades terceirizadas por conta de vários fatores, tais como: servidores cuja função é específica de hospital, como por exemplo, médicos cirurgiões e anestesistas. Também há trabalhadores, cuja função é comum a todas as unidades de Saúde, e que puderam optar por permanecer ou sair à época da mudança do modelo de gestão.

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