Cientistas alertam para aumento nas mortes por Covid-19 em SP nos últimos dias e possibilidade de pico de mortes virar ‘platô’

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Pesquisadores que acompanham a evolução do novo coronavírus no estado de São Paulo alertam que a curva de mortes causadas pela doença, que chegou a entrar em processo de achatamento, teve forte aceleração nos últimos 15 dias. Os cientistas admitem a possibilidade de que o vírus não cause um pico de contaminação, mas sim um platô, como os especialistas classificam uma situação de pico contínuo, que demora a cair. Nesse caso, o número de novos casos por dia se mantém alto por várias semanas seguidas e a capacidade da rede hospitalar se esgota, levando ao colapso do sistema.

Nas últimas duas semanas o estado de São Paulo viu a taxa de contágio – que é o número de pessoas para as quais um infectado transmite o vírus – aumentar, o que causou recordes nos números de mortes e casos confirmados. Porta-vozes do governo, como o secretário da Saúde, José Henrique Germann, também demonstram preocupação com o aumento dos casos fora da capital: dados do governo estadual mostram que doença está se propagando 4 vezes mais rápido no interior e litoral.

Em uma semana, São Paulo registrou mais de mil mortes chegando a 4.782 neste domingo (17) contra 3.709 no domingo anterior (10). O estado passou o número de óbitos da China e se fosse um país, São Paulo seria o 13º do mundo com mais mortes por coronavírus.

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