Cidade: Com 4 dias de espera, mais de 100 colombianos aguardam no Aeroporto processo de repatriação

Crédito: Ivanildo Porto

Antônio Boaventura
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Com dificuldades para chegar à Colômbia, mais de 100 colombianos estão desde a última segunda-feira (18), no Terminal 2, do Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos, em Cumbica, a espera de uma definição sobre o processo de repatriação ao seu país de origem. De acordo com informações obtidas pelo Hoje, a falta de recursos e a escassez de voos para aquele país sul-americano causada pela proliferação da pandemia do Covid-19 são os principais problemas encontrados por eles.

A medida em que o tempo passa, a angústia e a ansiedade vão tomando conta em função da incerteza. As cadeiras disponíveis para acomodação de passageiros naquela dependência do aeroporto passou a ser o lugar reservado para o descanso. Diante deste cenário, a fé também ganhou lugar nesse drama, que expõe a aflição de adultos e crianças que encontraram naquele ponto do aeroporto o seu refúgio enquanto aguardam pelas definições sobre o retorno para a Colômbia.

Gestor daquele importante equipamento de transporte aéreo da América Latina, o GRU Airport revelou, através de sua assessoria de imprensa, que está adotando as medidas legais e cabíveis perante ao fato. Além da Polícia Federal, Defensoria Pública da União, Ministério Público Federal e Ministério das Relações Exteriores, o concessionário ressaltou que o consulado da Colômbia no Brasil para que juntos tomem as providências necessárias.

Em contrapartida, existe um comunicado na página oficial do consulado colombiano no Brasil na internet em que afirma que houve problemas no transporte aéreo de colombianos que se encontram no Brasil até o país vizinho. Mas, que em conjunto com as autoridades brasileiras estão buscando a melhor alternativa para repatriar os mais de 100 colombianos que estão no Aeroporto Internacional de Guarulhos à espera de uma solução. E que nesta sexta-feira (22) foi colocada em prática a chamada operação 3, que proporcionou o retorno de 347 colombianos ao seu país de origem.

Já a Prefeitura de Guarulhos se diz refém da legislação e que a única alternativa a ser realizada é o monitoramento desta situação. De acordo com a administração pública, compete ao país de origem arcar com os custos de repatriamento, e que o fato do fechamento das fronteiras impactou diretamente na ofertas de voos específicos, além de ressaltar que o aeroporto conta com um gestor e o mesmo esteja em contato com as autoridades competentes.

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