Transporte público teve redução de 62% no número de passageiros

Usuários de transporte público e motoristas de ônibus usam máscaras de proteção contra covid-19 na rua da Consolação
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Com a fase emergencial, que teve início na última segunda-feira (15), o fluxo de passageiros que utiliza o transporte público na região metropolitana de São Paulo (o que inclui o transporte sobre trilhos de Metrô e trens da CPTM, além dos ônibus da EMTU) foi reduzido em até 62% em relação ao ano passado. A informação é do governo de São Paulo.

Segundo o governo, 10,5 milhões de passageiros utilizavam esse tipo de transporte diariamente, antes da pandemia. Com a fase emergencial, esse número caiu 62%, com 4 milhões de usuários por dia.

“Esse movimento diário que, antes da quarentena, era de mais de 10 milhões de pessoas, agora é menos de 4 milhões”, disse Rodrigo Garcia, vice-governador e secretário de Governo de São Paulo.

Com o excesso de internações e batendo recordes de mortes e de casos, o governo paulista decidiu colocar todo o estado na Fase 1-Vermelha do Plano São Paulo desde o dia 6 de março, onde só serviços considerados essenciais podem funcionar. Mas isso não trouxe o impacto esperado na taxa de isolamento.

O governo então decidiu aumentar as restrições da Fase 1-Vermelha, iniciando uma fase emergencial. Com isso, suspendeu as aulas na rede pública, permitindo que as escolas fiquem abertas apenas para a alimentação da população mais vulnerável. Cultos e celebrações religiosas coletivas foram proibidos nessa etapa. O futebol e demais atividades esportivas também foram paralisados. E estabeleceu um toque de recolher entre as 20h e 5h.

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