Coluna 35

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Proguaru em três tempos

1 – FIPE

Incrível como uma Fundação como a Fundação Instituto de Pesquisas (FIPE), que sempre legitimou matérias jornalísticas nos principais veículos de comunicação do país, foi capaz de apresentar um relatório tão simplório sobre a Proguaru. Nada acrescentou ao que todo mundo já sabia acompanhando o jornalismo da cidade. Para uma organização sem fins lucrativos, o relatório apresentado deveria ter sido gratuito.

2 – Assinaturas

O fato de se ter alcançado 10 mil assinaturas para um referendo sobre o destino da Proguaru, nem de longe demonstra grande interesse dos próprios funcionários. A empresa tem 4.700 empregados o que representaria a assinatura do próprio trabalhador e mais um amigo ou parente. Com uma “força tarefa” de coletas de assinaturas dessas, fica a impressão de que, por lá, já se deram por vencidos. Às vésperas de um veredito político sobre o assunto, essa quantidade de assinaturas não assusta nem incentivam ninguém.

3 – Vereadores

Os vereadores bem que poderiam, pelo menos, demonstrar um pouco mais de interesse no caso da Proguaru. Mesmo os que querem seu fechamento, deveriam se importar com o dinheiro público e, sim, ouvir os responsáveis pelo relatório e questionar sobre o que realmente foi feito para custar duas milhas. Isso no mínimo. Já os que pretendem usar o féretro como palanque político, diante de 10 mil assinaturas, seria de bom alvitre repensar essa estratégia.

Cadeira querida

Incrível o nível de acirramento na disputa pela próxima presidência da Câmara de Guarulhos. Certamente é a maior e mais antecipada peleja por parte de alguns vereadores, afinal, ela só irá ocorrer ao final de 2022. Nessa corrida, dois fatores muito importantes são: o prefeito Guti e o atual presidente Martello.  Ambos deverão apoiar algum nome e, numa possível divergência, o clima pode ficar tenso muito antes do previsto.

Porque não?

Em tempos de mimimi não faltou esperneio de opositores à possível candidatura de Felipe Costa, irmão do prefeito Guti, ao cargo de deputado federal. Pelo que me lembro, não houve tanto alarde quando Paschoal Thomeu elegeu sua filha, Roseli, deputada estadual ou o prefeito Elói Pietá, elegendo sua esposa Janete, como deputada federal. Isso só pra ficar no setor de prefeitos. O único risco que os políticos correm apoiando parentes está no resultado da eleição.  

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