Museu Afro Brasil inaugura duas grandes exposições no aniversário de São Paulo

Foto: Google Maps
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O Museu Afro Brasil, instituição do Governo de São Paulo, inaugura nesta terça-feira (25) as mostras ‘Padre Jesuíno do Monte Carmelo aos Olhos de Mario de Andrade’ e Arqueologia Amorosa de São Paulo. A primeira é parte do programa Modernismo Hoje, uma extensa programação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo para marcar o centenário Semana de Arte Moderna, com mais de 200 eventos realizados por suas instituições, todos presentes na Agenda Tarsila, outra iniciativa da pasta. A segunda se debruça sobre a memória da capital paulista, tendo como foco as diversas manifestações culturais produzidas durante a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX na cidade. A entrada é gartuita nesta terça-feira, dia em que marca sua abertura.

A exposição ‘Padre Jesuíno do Monte Carmelo aos Olhos de Mario de Andrade’ apresenta um dos últimos trabalhos do artista, um dos grandes expoentes do Modernismo, na fase em que ele se debruçou sobre a produção artística dos séculos XVIII e XIX. Trata-se de um estudo sobre as obras do padre Jesuíno do Monte Carmelo a partir de pinturas em igrejas e conventos localizados nas cidades de Itu e São Paulo feitas pelo religioso, também músico e compositor.

Esta será a maior retrospectiva sobre a produção artística do padre Jesuíno do Monte Carmelo. São 27 obras de grandes dimensões, muitas delas exibidas pela primeira vez. A mostra tem curadoria de Maria Silvia Barsalini e Emerson Ribeiro e colaboração da equipe do Museu Afro Brasil.

‘Arqueologia Amorosa de São Paulo’ trata dos aspectos artísticos, sociais e culturais da capital paulista durante a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX, por meio de fotografias, manuscritos, objetos e o trabalho arquitetônico de renomados artistas, como Lina Bo Bardi, Paulo Mendes da Rocha, Flavio de Carvalho, Geraldo de Barros e Zanini Caldas. A exposição também apresenta trabalhos de grandes arquitetos, como Ramos de Azevedo, objetos da Revolução Constitucionalista de 1932 e do Quarto Centenário da cidade de São Paulo e registros sobre a construção do Parque Ibirapuera.

Outro destaque é uma manipulação tecnológica do artista Floro Freire a partir de uma imagem da Várzea do Carmo no século XIX captada por um dos maiores fotógrafos da época, Militão Augusto de Azevedo. Arqueologia Amorosa de São Paulo tem curadoria do diretor-geral do museu, Emanoel Araújo.

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