Pagamento da dívida de R$ 8 bi depende do aumento da arrecadação, diz Zeitune

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No fundo do poço. Esta pode ser a definição para o momento econômico que atravessa a cidade. Ao assumir o comando do Executivo, o prefeito Guti (PSB) revelou que a dívida do município era de R$ 4,4 bilhões, porém, o vice-prefeito Alexandre Zeitune (REDE) afirmou que o débito da municipalidade está na casa dos R$ 8 bilhões. Pagamento do débito depende do aumento na arrecadação de tributos.

“(O pagamento da dívida) depende muito do processo arrecadatório. O país vem tendo alguns problemas na construção das questões econômicas e nós estamos também sentindo esta queda de recursos pela tributação. Nós também estamos sofrendo”, explicou o vice-prefeito.

Seu maior credor é a Sabesp. Para a companhia de abastecimento, a cidade deve aproximadamente R$ 3 bilhões. De acordo com o dirigente, esta dívida foi oriunda da falta de investimentos e da má gestão dos governos petistas capitaneados pelos ex-prefeitos Elói Pietá e Sebastião Almeida, que juntos administraram a cidade por 16 anos.

“O débito foi originado por uma versada gestão conhecida por toda sociedade de Guarulhos por muito tempo. A cidade foi 16 anos governada por um grupo que trouxe a cidade a esse momento de colapso financeiro”.

Em contrapartida, Zeitune revelou que a prioridade neste momento para cumprir com os compromissos firmados nesta gestão, mas revelou que existe um processo em andamento para se obter o valor real da dívida acumulada até o dia 31 de dezembro do ano passado.

“Estamos enfrentando com extrema serenidade e muitas vertentes. Primeiro fazendo um profundo realimento nas contas atuais, separando o que existe de débito de 31 de dezembro pra trás e pagando todos os compromissos que estamos fazendo”, concluiu.

Reportagem: Antônio Boaventura

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