Presidente de sindicato aponta defasagem de pouco mais de 200 policiais civis em Guarulhos

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Em visita à Delegacia Seccional de Guarulhos, na manhã desta segunda-feira (10), a presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp), Raquel Gallinati, revelou a existência de um déficit de 233 policiais civis nos quadros da instituição na cidade.

“Nós estamos percorrendo as 70 seccionais do estado para mostrar as mazelas e o sucateamento que a Polícia Civil está sendo submetida. É claro a falta de vontade política e de investimento. Não só em Guarulhos, mas em todo o estado”, disse.

Ela entende que a estrutura da Polícia Civil é a mesma daquela encontrada no ano de 1994. Raquel também acrescenta que a reposição dos profissionais não acompanhou o crescimento da população e isso está prejudicando as atividades desempenhadas pela polícia civil.

“Estes profissionais estão trabalhando no limite e não está havendo investimento. Temos os piores salários do Brasil. Apesar de ter o maior PIB (Produto Interno Bruto) da União, o estado de São Paulo é o que pior paga”.

Raquel também destacou algumas funções exercidas dentro da polícia que possui maior defasagem no município. A maior delas é para a ocupação do cargo de escrivão. Na cidade, segundo ela, são necessários 89 novos escrivãs. Entre outros, Guarulhos necessita de 6 investigadores e 1 delegado.

O HOJE contatou a Secretaria de Segurança Pública (SSP), mas não houve resposta até a conclusão desta edição.

Reportagem: Antônio Boaventura

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Foto: Ivanildo Porto

 

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