Extinção da Agru coloca em xeque o futuro das obras das ETEs na cidade

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A extinção da Agência Reguladora dos Serviços Públicos de Saneamento Básico de Guarulhos (Agru), que ocorreu na última sexta-feira (29 de setembro), pode comprometer o futuro das obras das estações de tratamento de esgoto da cidade que ainda não foram concluídas. A Agru foi criada em 2012 para regular e fiscalizar a prestação de serviço de saneamento básico.

Agora, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) será o responsável pela gestão. Ainda precisam ser concluídas as obras das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs): Cumbica/Pimentas, que está prevista para atender cerca de 250 mil pessoas; Centro, com perspectiva de atender quase 400 mil pessoas; e Cabuçu–Fortaleza.

Desde 2010, a prefeitura, ainda sob a gestão do ex-prefeito Sebastião Almeida, entregou as Estações de Tratamento de Esgoto localizadas no Jardim São João, Bonsucesso e Várzea do Palácio, que juntas tratam o esgoto despejado de aproximadamente 700 mil habitantes naquelas estruturas.
O Saae revelou que atualmente trata 5% do esgoto. A autarquia informou que, em janeiro, o tratamento era de apenas 2,1%, e que pretende chegar ao final deste ano aos 8%.

Antônio Boaventura
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Foto: Ivanildo Porto

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