Prefeitura pretende tornar o Fioravante na maior arena esportiva indoor do país


Sem atividades esportivas desde junho de 2014, quando esteve sob o controle do Falcões Moto Clube até agosto de 2016, a prefeitura pretende transformar, por meio de Parceria Público-Privada (PPP), o ginásio Poliesportivo Fioravante Ievorlino na maior arena esportiva indoor pública do país. O custo da modernização é de até R$ 100 milhões.

Neste primeiro momento, a administração pública realiza a captação de interessados em realizar o estudo de viabilidade desta sugestão através da Proposta de Manifestação de Interesse (PMI). Este estudo será realizado pelos interessados e caso não sejam contemplados com a PPP, o autor irá receber o percentual de até 2,5% referente ao valor total do projeto.

“A nossa intenção é que o Fioravante [Ievorlino] se torne uma arena multiuso. A gente precisa que tenhamos um estudo sólido e robusto para que no final do ano com este estudo finalizado com a viabilidade econômica e financeira, afim de que possamos avançar com a PPP”, disse o prefeito Guti (PSB).

Contudo, a administração admite a possibilidade de liberar as instalações do Fioravante Ievorlino até o final deste semestre para uso das equipes esportivas do município. De acordo com os dirigentes municipais, faltam apenas detalhes na infraestrutura do local para que possa voltar a ser utilizado.

O PMI foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) foi publicado no dia 27 de abril e os interessados têm até 07 de junho para se cadastrar na concorrência do estudo para o respectivo projeto. A partir deste procedimento, a prefeitura tem 15 dias [26 de junho] para publicar quais são as empresas que poderão apresentar seus estudos. A estrutura desta arena é para no mínimo 6 mil lugares.

“Esta é a primeira PMI realizada pela cidade de Guarulhos. Os estudos serão o arquitetônico, de formatação jurídica que vai apresentar qual é o melhor modelo para isso, estudo operacional e o estudo de viabilidade financeira. Isso vai direcionar o tipo de PPP que vamos ter lá na frente”, concluiu Rodrigo Barros, secretário de Desenvolvimento Científico, Econômico, Tecnológico e de Inovação (SDCETI).

Antônio Boaventura

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Foto: Ivanildo Porto

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