Lei que proíbe alimentar pombos em Guarulhos vem se mostrando inoperante

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Um dos municípios pioneiros na elaboração e implantação da lei que proíbe a alimentação para pombos na zona urbana, Guarulhos nunca registra qualquer infração, mesmo depois de três anos de sua aprovação e sanção. A lei é de autoria do vereador Toninho da Farmácia (PSD).

Diferente de São Paulo, que teve sua implantação nos últimos dias, com multa que varia de R$ 200 a R$ 400 para que for flagrado dando comida às aves, Guarulhos  prevê multa de R$ 150. Contudo, a prefeitura não revelou de que forma coloca realiza a fiscalização, informando apenas que não registros de aplicação de multa desde a sua aprovação.

“Até me recordo da polêmica que deu na época, mas não tinha ciência dos problemas que eles [pombos] podem nos causar. Eu mesmo já dei alimento pra eles, mas hoje não mais, até por que pode doer no meu bolso”, disse o balconista Fábio Barbosa, 32 anos.

Para o autor da lei, ela tem o propósito de reduzir os malefícios causados à saúde humana em contato com estas aves ao ar livre, em especial, as doenças respiratórias. Ele também destaca que ao deixar de alimentar, os pombos retornam ao seu habitat natural, que são as áreas de mata.

“Você faz com que a população adoeça menos. E em muitos casos, as pessoas acabam internadas em decorrência de uma doença transmitida pelo pombo como pneumonia, meningite, diarreia e outras. São cerca de 70 tipos de doenças”, concluiu.

Antônio Boaventura

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Foto: Ivanildo Porto

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