Márcio França quer implantar o Bolsa Permanência para o ensino técnico

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Em sua visita ao município nesta quarta-feira (12), o governador Márcio França (PSB) visitou a unidade da Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (Fatec), no Parque Cecap, e disse que pretende implantar o Bolsa Permanência para que alunos de baixa renda possam ter acesso ao transporte público e alimentação. A proposta, segundo ele, já foi enviada para análise dos 94 deputados da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

“Nós encaminhamos para a Assembleia um projeto de lei para poder dar uma bolsa permanência para os alunos que mais precisam, que varia entre R$ 300 e R$ 400. Esta estrutura [Fatec] custou R$ 3 bilhões para todos os paulistas. Não tem sentido a gente pagar esse montante e o aluno não ter condições de chegar até aqui por conta do ônibus ou por que não tem alimentação. Com a bolsa permanência vamos resolver isso”, declarou o governador.

Como forma de manter a motivação do aluno que cursa o ensino médio na rede pública estadual de ensino, França anunciou a integração com os cursos técnicos ofertados pelo Centro Paula Souza sem a necessidade da aprovação por vestibulinho para os estudantes que estiverem no 2º e 3º anos. Nesta proposta, o aluno terá como opção os cursos de Administração, Contabilidade, Edificação, Gestão e Logística.

“No ensino médio entre o 2º e o 3º ano ele vai ter como opção a partir do ano que vem fazer o ensino médio, que é do sistema Paula Souza, por tanto escola técnica, sem vestibular. Nesse formato não terá vestibular por que será Ensino a Distância. Já selecionamos os cinco cursos como na Univesp”, disse França.

Márcio França também ressaltou que as comparações entre o ensino ofertado pelo poder público com aquele disponível com a rede privada é injusta. “São 300 mil alunos em ensino público tecnológico no estado de São Paulo e é a maior rede de ensino técnico do país. Contrapondo as escolas técnicas que são pagas. Sesi e Senai é pago. Dá impressão que é de graça, mas este aqui é de graça. O Sesi e Senai, hoje, cobra dos alunos e não é justo comparar o que é público com o que é privado”, concluiu.

Antônio Boaventura

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Foto: Ivanildo Porto

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