Jesus revela que conveniência pode gerar custo variável de até R$ 100 mil por ano para a Câmara

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Antônio Boaventura

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Qual bebida geralmente é ofertada para uma visita? O bom e tradicional café é motivo de polêmica na Câmara Municipal. De volta após pouco mais de dois anos, esta conveniência tem um custo anual aproximado de até R$ 100 mil para os cofres daquela Casa de Leis, segundo revelação do vereador Professor Jesus, ainda sem partido. Ele afirmou que o pagamento é realizado por unidade consumida.

As máquinas de conveniência voltaram a funcionar há cerca de dez dias, e oferecem aos vereadores, servidores e visitantes da Casa cafés e outras bebidas quentes servidas em máquinas semi-automáticas. Elas substituem as máquinas de café de coador até então em operação e que atendiam apenas o Plenário e Gabinete da Presidência.

“Quero deixar claro que este é um valor global. Eu posso gastar até este valor e isso não significa que vou gastar este valor. Na minha gestão passada tinha a máquina lá. Nós trabalhamos a questão unitária e cada café sai em torno de R$ 0,79. Se nós usarmos 5 mil copinhos, nós vamos pagar por esta quantidade e não dá nem R$ 8 mil por mês”, explicou Jesus.

São dez equipamentos distribuídos em seus dois prédios que darão ao usuário a opção de escolher entre café expresso, longo, com leite, chocolate, leite e cappuccino com chocolate. O equipamento, que opera com grãos de café, fornece também água quente, para quem prefira fazer chá ou outras bebidas solúveis.

A empresa contratada é a JP Smart Vending, que venceu licitação homologada no dia 27 de março passado. O contrato de fornecimento, em sistema de comodato, tem duração de dois anos. Antes do término, a Comissão de Compras, Licitações e Contratos (CPCLC) da Câmara realiza pesquisa de mercado para avaliar se vale a pena prorrogar o contrato, fazer uma nova licitação ou até desistir de oferecer máquinas de café.

“O café não é só para o vereador, mas para todos os munícipes que vão lá. Imagina só uma pessoa que vem do Cabuçu… e temos lá um café, um chocolate. E outra, descobri que o café faz bem para a saúde. Houve essa celeuma, essa falácia. Nós precisa ter clareza e transparência no mandato”, concluiu.


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