Erosão em rio coloca em risco a avenida Natália Zarif


Reportagem: Ulisses Carvalho

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Parte da avenida Natália Zarif, na região do Taboão, está cedendo devido as margens do Rio Baquirivu-Guaçu, de acordo com a prefeitura, que confirmou o caso em nota enviada ao HOJE. A situação no trecho está crítica próximo a parada de ônibus intermunicipal Albert Leimer  e a Transportadora Pituta.

A reportagem compareceu ao local na tarde de segunda-feira (26), às 12h, e verificou além de grandes ondulações no trecho, que parte está cercada com nove cones, porém, alguns já estão amassados e largados na via. Para não correr o risco de trafegar na pista que corre risco de ceder, alguns veículos chegam a seguir até pelo corredor de ônibus metropolitano da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU).

A parte que sofre com erosão, fica próxima ao Terminal Metropolitano do Taboão. No terminal, motoristas de ônibus municipais e intermunicipais reclamaram da atual situação em que se encontra o trecho. “Aqui está cada dia mais difícil, porque está cedendo aquela lado da via. Com esse problema fica difícil e no horário de pico provoca muito congestionamento, principalmente na parte da manhã”, afirmou em entrevista o motorista José dos Santos Carneiro, 60.

Em nota, a prefeitura informou que já foi realizado contato com o Governo do Estado (Secretaria de Recursos Hídricos), e que estão em andamento as tratativas para a resolução deste problema. “A Prefeitura informa que a avenida Natália Zarif está cedendo devido ao solapamento das margens do Rio Baquirivu (quedas das margens). A  administração esclarece que não tem gerenciamento sobre o rio Baquirivu, pois necessita de outorgas estaduais, e que a via apresenta-se com sinalização há dois meses”.

Já o Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), informou que uma equipe técnica irá ao local nesta semana para avaliar a parte da via que está cedendo. “A situação da avenida no momento realmente é difícil, infelizmente Guarulhos em geral não promete nada de bom nas estradas e ruas, a gente cobra, mas no final continua sempre no jeito que está”, destacou o motorista Nivaldo de Holanda Cavalcante, 53.

Foto: Ivanildo Porto

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