Mizael Bispo é desligado da PM após 11 anos da condenação por matar Mércia Nakashima

Foto: Reprodução/TV Record
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Após 11 anos de ter sido condenado pelo assassinato de Mércia Nakashima, Mizael Bispo de Souza foi oficialmente desligado da Polícia Militar de São Paulo. A decisão veio após pedido do Ministério Público, que já havia obtido liminar que proibia o ex-PM de reaver duas armas em 2019, depois de ele ter ido para o regime semiaberto de prisão. 

Com o desligamento, ele perderá a identidade funcional da corporação e o certificado de registro de arma de fogo, além de ter cassadas quaisquer medalhas e condecorações obtidas por seu trabalho. O ex-policial, no entanto, ainda tem direito à aposentadoria da PM, já que o crime foi cometido depois de ele ter sido reformado na corporação.

Mizael Bispo de Souza e Mércia Nakashima eram sócios em um escritório de advocacia e namoraram por quatro anos, até setembro de 2009. A advogada foi vista pela última vez com vida em 23 de maio de 2010, na casa de sua avó.

Em 10 de junho, o carro da vítima foi achado na represa Atibainha, em Nazaré Paulista. No dia seguinte, o corpo foi localizado por um pescador. Mizael foi denunciado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima) e por ocultação de cadáver. O ex-PM atirou no queixo de Mércia, trancou-a no carro e atirou o veículo na represa com a advogada ainda viva.

O caso foi concluído em julgado repleto de discussões acaloradas entre acusação e defesa no Fórum de Guarulhos, na Grande São Paulo. Mizael foi condenado a 20 anos de prisão, pena que foi ampliada em 2017 para 22 anos e 8 meses de prisão por desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo. 

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