Prefeitura contrata gestora temporária para o aterro por 90 dias e quase R$ 7 milhões

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Para que a operação do aterro sanitário não seja interrompida, a Prefeitura de Guarulhos optou por contratar uma empresa gestora, de forma temporária e sem abrir processo de licitação, pelo valor aproximado de R$ 7 milhões. A nova empresa começou suas atividades na área de despejo de resíduos na última quinta-feira (11).

Segundo publicação do Diário Oficial do Município (DOM) desta sexta-feira (12), a empresa Enob Engenharia Ambiental, que também administra os aterros das cidades de Cotia (SP), Embu das Artes (SP), Itapevi (SP), Jacareí (SP) e Piracicaba (SP), será a responsável pela área até o próximo dia 9 de agosto.

Entretanto, o HOJE apurou que a contratação da Enob, que tem sua sede na capital paulista, será para suprir o período entre o encerramento do contrato com a gestora anterior e a conclusão do processo de contratação. Contudo, a gestão Guti (PSB) confirmou que o certame para contratação de uma nova empresa já está em andamento.
A empresa paulista foi contratada por R$ 6 908 100,00 para gerir a operação, manutenção e monitoramento do aterro sanitário. Ou seja, o custo mensal do governo municipal com a área de descarte de resíduos é de pouco mais de R$ 2,3 milhões.

A gestão do aterro sanitário é objeto de investigação da Câmara Municipal. Vereadores decidiram instaurar a Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar o processo de aquisição do aterro sanitário pela Prefeitura da Quitaúna. Essa compra, que ocorreu no final da administração do então prefeito Sebastião Almeida, no ano passado, custou aos cofres públicos à quantia de R$ 3,4 milhões.

Reportagem: Antônio Boaventura
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Foto: Ivanildo Porto

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