Mãe alega dificuldades para conseguir transporte ambulatorial em Guarulhos

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Reportagem: Ulisses Carvalho

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A dona de casa Andréia Pereira da Silva, 41, moradora do bairro do Jardim Presidente Dutra, alega ter dificuldades para conseguir o transporte ambulatorial da prefeitura com o objetivo de levar a filha de 16 anos, que tem mobilidade reduzida desde os nove anos para consultas na cidade de São Paulo.

“A minha filha vem perdendo consultas pelo fato de não ter transporte ambulatorial para São Paulo”, destacou a mãe, alegando que em Guarulhos a situação estaria normalizada para quem faz tratamento na cidade. Andreia informou que sempre quando a filha tem consultas em São Paulo, acaba utilizando transporte por aplicativo.

Andréia também destacou que já teria gasto com o transporte R$ 160 e que devido ao problema no transporte ambulatorial, teve que parar de realizar o tratamento odontológico da filha. “Já teve uma ocasião em que a consulta da minha filha era às 11h, porém, o transporte passou às 4h em minha casa”, destacou.

Em nota, a Secretaria de Saúde informou que a afirmativa não procede, e que o serviço está operando com regularidade. “Ocorre que no dia 15 de abril passado, a consulta da paciente em questão estava marcada para 11 horas. Porém, o carro que a levaria para a consulta quebrou e para que a paciente não perdesse o agendamento, a Secretaria de Saúde remanejou seu atendimento para outro carro que iria para São Paulo, levando pacientes agendados para 7 horas, com anuência prévia da mãe de Ana Clara, que aceitou a troca. No entanto, quando o carro chegou a sua porta, por volta de 5 horas da manhã, a mãe cancelou a viatura, alegando ser muito cedo”, afirmou a secretaria.

Segundo a mãe, são poucos veículos para realização do transporte, e o tratamento da filha já ocorre há quatro anos. “Eu parei a minha vida para cuidar da minha filha”, revelou.

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