Incêndio destrói residência no Vila Fátima e gestante é levada para o HGG após inalação de fumaça

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Reportagem: Ulisses Carvalho

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Na madrugada desta segunda-feira (01), às 4h30, um incêndio destruiu uma residência localizada na rua Nova Fátima, n° 270, no bairro Vila Nossa Senhora de Fátima. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o chamado foi recebido às 5h10,  e cinco viaturas realizaram o atendimento da ocorrência.

Uma gestante foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros, devido à inalação da fumaça do incêndio, sendo levada para o Hospital Geral de Guarulhos (HGG), localizado no Parque Cecap, onde até o fechamento desta edição, ainda permanecia em observação. O HOJE compareceu ao local na tarde desta segunda-feira e parte da rua estava fechada, devido a família que morava na residência tentar salvar os pertences e colocando-os na via.

“A minha filha estava acordada na sala com o irmão menor, quando percebeu alguém batendo na janela, como se quisesse estourá-la. Após forçar e não conseguir estourar, o homem teria lançado um coquetel molotov”, destacou em entrevista o dono da casa, o pedreiro Donizeti Gonçalves da Silva, 44, que vivia na casa com os dez filhos e a esposa.

O coquetel segundo Silva teria sido lançado pelo indivíduo na sala da residência, e o fogo teria se espalhado pela casa de cinco cômodos. “Câmeras aqui na rua filmaram a ação do homem, porém, não conseguimos ver o rosto porque ele estava de capuz”, informou o pedreiro, alegando que o filho estava realizando o boletim de ocorrência no 6° Distrito Policial.

O HOJE entrou em contato com a Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo (SSP), para verificar mais detalhes sobre a investigação do caso, porém, não houve resposta até o fechamento desta edição.

Após perder tudo, família recebe doações de vizinhos e Igreja

Após o incêndio que culminou na perda de diversos itens, como roupas, sofá e fogão, a família recebeu de moradores e da  Igreja Apostólica Sala Do Trono, doações de roupas, armário, colchão e cesta básica. Dos dez filhos, seis são homens e quatro são mulheres, sendo o mais velho, com idade de 20 anos, de acordo com o pai.

Com a casa totalmente destruída pelo incêndio, o pedreiro está morando na casa da prima, que é sua vizinha. “A Defesa Civil falou para contratar um engenheiro, para alegar se a área não tem risco de desabamento, e enquanto não posso entrar e sem o laudo desse engenheiro não posso tirar minhas coisas da rua para chamar a caçamba para iniciar a retirada dos itens queimados”, informou Silva.

Em nota, a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec), informou que atendeu a ocorrência de sinistro (durante e após), ocasião em que o engenheiro da Compdec avaliou o terreno que abriga as três casas, e apenas a da frente foi isolada e notificada, devido as demais não terem sido atingidas. “O sobrado sinistrado tem aproximadamente 50 m² e não constata nenhum comprometimento estrutural”, alegou em nota.

Foto: Ivanildo Porto

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