Veronezi indica a Bolsonaro nomes para o Ministério da Educação

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O presidente Jair Bolsonaro aceitou nesta terça-feira, 30, a carta de demissão de Carlos Alberto Decotelli, nomeado ministro da Educação na semana passada. Depois de seu currículo ter sido questionado por universidades estrangeiras e pela Fundação Getúlio Vargas, o governo pediu que o economista deixasse o cargo para qual nem chegou a ser empossado. Ele ficou cinco dias como ministro da Educação, o terceiro de Bolsonaro em 1 ano e meio de governo.

Agora, Bolsonaro está recebendo nomes para o ministério. Entre os nomes que estão sendo indicados para substituir Decotelli está o do ex-pró-reitor da FGV Antonio Freitas, defendido pelo empresário de Guarulhos, Antonio Veronezi, que tem exercido grande influência no governo.

Veronezi é dono da Unisa (Universidade Santo Amaro), fundador da UNG (Universidade Guarulhos) e empreendedor na área de shoppings em todo o país; dois deles em Guarulhos, o Shopping Maia e o Shopping Bonsucesso.

Também é indicado por Veronezi, segundo informações dos bastidores do Planalto do Palácio e já divulgadas pela Agência Estado, o nome do evangélico Benedito Guimarães Aguiar. Neto, que foi reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie e hoje é presidente da Capes, no MEC.

“Estamos trabalhando junto com outros líderes do setor, sugerindo ao presidente alguém que possa colocar nos trilhos a máquina da Educação em benefício do país. Nada de interesse pessoal, apenas para colaborar com o governo”, observou o empresário.

Outro nome que surgiu foi o de Marcus Vinícius Rodrigues, que foi presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) na gestão de Ricardo Velez. Ele é engenheiro e ligado ao mesmo grupo militar de Decotelli. Rodrigues deixou o Inep depois de desentendimento com o grupo ligado a Olavo de Carvalho.

Correndo por fora está o atual reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Anderson Correa, que foi presidente da Capes já no governo Bolsonaro. O secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, também esteve com o presidente na semana passada e voltou a ter chances.

O deputado Eduardo Bolsonaro teria sugerido Sérgio Sant’ana, ex-assessor especial de Abraham Weintraub e ligado a olavistas do governo. O nome de Ilona Becskehazy, que é a atual secretária de Educação Básica no MEC, também está sendo defendido por grupos considerados ideológicos.

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