Guti reduzirá ainda mais gastos com cargos comissionados

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A Prefeitura de Guarulhos vai conseguir uma economia superior a R$ 10 milhões nesta gestão do prefeito Guti com a recriação dos cargos comissionados, que foram extintos em janeiro devido a uma ação judicial. Após dois meses após o Executivo perder cerca de 1.100 servidores em comissão, um novo projeto de lei será encaminhado à Câmara Municipal no início da próxima semana, segundo apurou o HOJE. Neste período, uma série de serviços voltados à população acabaram prejudicados devido à falta de trabalhadores. 

O novo projeto de lei prevê a criação de um número um pouco inferior de cargos, mas com salários menores. Desta forma, Guti irá conseguir economia de um pouco de R$ 210 mil por mês somente na folha de pagamento. Para garantir a legalidade dos novos cargos, a Prefeitura realizou uma série de debates com órgãos consultivos do Judiciário, a fim de garantir o máximo de transparência nas contratações, que são vitais para o bom funcionamento da máquina pública. 

O HOJE apurou que a ausência dos comissionados prejudicou diversos serviços. Na Secretaria de Obras, o setor de Iluminação Pública perdeu profissionais que foram fundamentais para promover melhoras obtidas ao longo dos últimos quatro anos. Na mesma pasta, importantes engenheiros, que também estavam em cargos de comissão, acabaram desligados, prejudicando o andamento de importantes projetos. Hoje falta pessoal também nas áreas de infraestrutura e de saneamento. 

A falta de funcionários comissionados na Secretaria de Assistência Social prejudica o atendimento direto à população mais carente. Alguns serviços, mesmo não sendo paralisados, estão com o atendimento bastante deficitário, causando certa demora no atendimento de diversas demandas. No Governo, há falta de pessoal até para encaminhar processos internos, importantes para a agilização de novos projetos e serviços à população. 

Não é a primeira vez que Guti diminui o número de comissionados na Prefeitura. Quando assumiu o primeiro mandato em 2017, ele reduziu o número de cargos em comissão, que passava de 1900 nas gestões do PT, para cerca de 1.100.

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