Destaque no Mundial de Handebol, Bombom pretende encerrar a sua carreira no Herkules

- PUBLICIDADE -

Antônio Boaventura

[email protected]

Com a vitória por 35 a 26 na última quinta-feira (17) sobre a Coréia pelo Mundial de Handebol, que está sendo disputado na Alemanha e Dinamarca, a seleção brasileira garantiu sua melhor participação na história em um mundial da categoria.  Destaque do escrete canarinho, o goleiro Bombom revelou ao HOJE que pretende encerrar sua carreira na equipe guarulhense do Herkules.

Bombom nasceu César Augusto Oliveira de Almeida há 29 anos na capital, por conta da infraestrutura hospitalar da cidade de Guarulhos na época, mas sempre morou no município. Se criou no Parque Cecap, mas atualmente seus familiares moram no Macedo. E por conta desta ligação, ele revelou que pretende encerrar a carreira em seu clube, o Herkules, criado em 2015 com a parceria do norueguês Herkules Handball.

“Pretendo voltar a jogar um dia em Guarulhos, ainda mais depois que consegui montar um time em Guarulhos com a ajuda de um clube norueguês na época. Agora estamos andando com as próprias pernas. Só trabalho com criança. O meu sonho é a aposentadoria pelo Hérkules e, caso isso aconteça, serei o cara mais feliz do mundo”, declarou o goleiro.

O atleta começou sua carreira no handebol no colégio Mater Amábilis e depois defendeu o Parthenon. Após sua estada colegial, Bombom foi convidado para integrar a equipe do São Paulo/Guarulhos, em 2003. E com a camisa do tricolor guarulhense, ele foi eleito o melhor goleiro do Paulista daquela temporada. Na sequência, foi contratado pelo Clube Pinheiros.

Atual goleiro do espanhol Fraikin Balonmano Granollers, Bombom revelou que o clima na seleção brasileira é de muita confiança e entusiasmo pelo resultado histórico alcançado por aquele elenco que está disputando o Mundial da Alemanha e Dinamarca. Nesta competição, os brasileiros terminaram a primeira fase na 3ª posição do Grupo A e encara na próxima etapa Croácia, Islândia e Espanha.

“É uma realização, não só por nós, mas pelo handebol brasileiro. Nos últimos anos sempre caímos nas oitavas e com a mudança do sistema na segunda fase e tínhamos que ficar entre os três primeiros de um grupo muito difícil. E a gente conseguiu passar e sabíamos que jogando muito bem seria muito complicado vencê-los. E conseguimos. Estou muito feliz”, disse.

- PUBLICIDADE -