Moradores temem possível retorno do baile funk do Jardim Vermelhão

- PUBLICIDADE -

Reportagem: Ulisses Carvalho

[email protected]

Os moradores do bairro Jardim Vermelhão temem a possível volta do baile do Vermelhão, conhecido como ‘Baile da VM’. Um dos motivos que teriam assustado as pessoas seriam publicações nas redes sociais alegando uma volta do evento no dia 22 de fevereiro (sexta-feira), porém, a página teria sido criada para espalhar uma falsa notícia.

“Quando vi a publicação, apenas pensei que o inferno dos moradores estaria de volta”, destacou um estudante que preferiu não se identificar, alegando que mora na região e que também já sofreu tentativa de roubo de jovens que estariam no baile funk enquanto aguardava o ônibus.

O HOJE questionou a administração municipal sobre o baile funk, que alegou em nota, apenas que essas informações devem ser questionadas com a Polícia Militar. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), informou que a PM está monitorando as ações no local.

“Sobre as informações de retorno do baile funk mencionado pela reportagem, a Polícia Militar esclarece que monitora as ações no local e que até o momento não há qualquer confirmação do evento na data citada. É importante ressaltar que a instituição, sempre que necessário, por meio de planejamentos estratégicos, intensifica o patrulhamento visando inibir aglomerações de pessoas, respeitando direitos individuais e preservando a segurança de todos os envolvidos”.

De acordo com o estudante, desde que houve a morte de três pessoas pisoteadas no dia 17 de novembro (sábado) do ano passado, não houve mais baile funk. “Não houve mais funk lá, e o nosso problema maior é na parte da manhã, quando vamos esperar os ônibus, há muitos jovens drogados pedindo carona para os motoristas”, afirmou.

O baile funk  era realizado na rua da Pátria, no campo do Vermelhão, no bairro Jardim Vermelhão. Sobre o inquérito policial instaurado no 8° Distrito Policial a respeito das três mortes, a SSP informou que as informações sobre as investigações estão sob sigilo determinado pela Justiça.

- PUBLICIDADE -