Mãe alega que filho está sem transporte ambulatorial desde o ano passado

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Reportagem: Ulisses Carvalho

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A dona de casa Karina Soares de Mello, 42, alega que não há transporte ambulatorial da Prefeitura de Guarulhos para o filho de 16 anos, desde o mês de agosto do ano passado, que estaria sem atendimento. Segundo Karina, cada hora é uma desculpa diferente, alegando que não tem carro para atender.

“Sempre inventam alguma desculpa e nunca tem transporte para atender o meu filho”, informou Karina, alegando que o filho tem atrofia muscular e realiza tratamento semanal  de fisioterapia no bairro do Morumbi, em São Paulo, na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD).

De acordo com Karina, algumas mães chegaram até a se reunir no CEU Vila Paraíso, devido a esse problema. “Agora o transporte ambulatorial que é na Secretaria de Saúde, deve mudar para o Taboão, e nessa região, o transporte é mais complicado”, destacou em entrevista telefônica ao HOJE.

Sobre o questionamento da falta de transporte ambulatorial, a Secretaria de Saúde, afirmou que não procede essa reclamação, alegando que diferentemente do que foi afirmado, a última programação dos tratamentos entregue pela mãe ao serviço foi no dia 21 de fevereiro de 2017, além de destacar que nas últimas vezes em que o motorista foi buscar o paciente em casa, nas datas de 03,10 e 17 de julho do ano passado, motorista foi dispensado, porque teria sido informado pela mãe não precisar do transporte, já que o jovem não estaria realizando o tratamento, informou a secretaria.

“Diante da queixa, profissionais do serviço de transporte ambulatorial tentaram contato através dos telefones fixo e móvel disponíveis no cadastro, sem sucesso. Portanto, a Secretaria de Saúde informa que a responsável deve procurar o serviço de transporte ambulatorial com relatórios médicos atualizados e programação dos tratamentos, para que possam ser realizados os agendamentos necessários”. 

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