Covid-19: Em Guarulhos (SP), subsede da Apeoesp arrecada cestas básicas para professores sem salário

Subsede Guarulhos da Apeoesp arrecada alimentos para professores do município - Crédito: Divulgação

Da Redação
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O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeosp) lançou a campanha “Solidariedade nas Subsedes” com o objetivo de arrecadar cestas básicas a serem distribuídas a professores e famílias em situação de vulnerabilidade social em meio à pandemia causada pelo novo coronavírus. Todas as 94 unidades da entidade sindical estão recebendo doações de alimentos, produtos de limpeza e itens de proteção individual.

Presidente da Apeoesp, a deputada estadual Professora Bebel (PT), explicou que a distribuição das cestas básicas terá como prioridade os profissionais que estão sem aulas durante a quarentena como, por exemplo, os professores eventuais e os da chamada “Categoria O”, que não conseguiram ter aulas atribuídas.

“Nós estamos profundamente engajados na defesa da vida, não apenas defendendo a continuidade do isolamento social como forma eficaz de proteção contra a Covid-19, mas também realizando essa campanha de arrecadação de alimentos. Esses itens também serão distribuídos a outras pessoas que necessitarem, na medida das possibilidades”, destacou Bebel.

Ela revelou que foram distribuídas 400 cestas básicas e 80 marmitex em Piracicaba, no interior de São Paulo. A professora eventual Camila Correia de Almeida Manoel, que está afastada do trabalho desde meados do ano passado e teve seu salário cortado no início deste ano, foi uma das beneficiadas com a cesta básica. “O que a Apeoesp está fazendo é de suma importância, uma vez que os professores eventuais estão sem renda”, enfatizou a educadora.

Além da arrecadação de alimentos, a Apeoesp também está recebendo doações por meio de depósito bancário na sua conta Agência 0041/Conta 13-005573-9, no Banco Santander. Os recursos arrecadados serão utilizados na compra de mais alimentos para a categoria. “Esse é o momento de sermos solidários. A doação pode ser de qualquer valor. O isolamento é necessário, mas, para que ele seja feito, as famílias precisam de comida”, defendeu a deputada.

A mandatária também destacou ainda que continuará pressionando o governo do Estado de São Paulo para garantir uma renda mínima aos professores sem vínculo de trabalho. “Vamos continuar na luta para que o governo conceda uma renda de pelo menos R$ 1.500 a cada professor eventual. É inadmissível o governador João Doria (PSDB) determinar isolamento social no Estado, mas não dar condições aos professores e às famílias carentes que precisam de atenção especial”, encerrou.

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