Manter a memória viva dos Mamonas Assassinas é o grande desafio, diz Ito Reoli

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O dia 02 de março poderia ser o mais triste para familiares e fãs que acompanharam a carreira da banda Mamonas Assassinas. No entanto, para Ito Reoli, pai de Júlio Reoli e Sérgio Reoli, a data tem como grande desafio manter vivo os feitos dos guarulhenses mesmo depois de 22 anos do tráfico acidente aéreo que vitimou todos os integrantes.
Ao som dos principais sucessos da banda, um violinista do Cemitério Primaveras, local onde estão sepultados, foi prestada homenagem aos artistas. O evento contou com a presença de fãs e familiares dos integrantes. Neste sábado (03), será a vez do “Bloco Mamonas Assassinas” relembrar a trajetória do quinteto.

“São 22 anos de saudade e a gente fica feliz por saber que tanta gente gosta dos meninos, até hoje. Cada vez aparecem mais jovens cantando as músicas deles. Nós ficamos muito gratos com este carinho e com essa atitude. O nosso trabalho agora é tentar manter viva a memória deles”, disse Ito Reoli.
E não são somente aqueles que tiveram o privilégio e prestígio de acompanhar a banda que fez sucesso ao longo dos anos 90, mas também os que fazem parte da geração posterior. Fotógrafo, Guilherme Alves não os viu tocar, porém, afirma que ouve as músicas do quinteto por influência de seus familiares, que de acordo com ele, tinham certa proximidade com os integrantes.

“Escuto a banda por influência do meu tio, que era vizinho do Sérgio e do Samuel. Ele jogava bola com o Dinho no bairro do Santa Mena. Faço parte do fã clube dos Mamonas Assassinas e conheço integrantes de banda cover. Sem palavras”, concluiu.

Antônio Boaventura
[email protected]
Foto: Ivanildo Porto

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