Faculdade Torricelli retoma atividades em Guarulhos com foco na tecnologia

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Antônio Boaventura

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Fugir do senso comum é a proposta da Faculdade Torricelli para a sua retomada. A instituição tem como propósito revolucionar a aplicação de conceitos atuais de mercado com utilização da tecnologia para ampliar e capacitar os alunos para as mais diversas situações do cotidiano profissional. Neste retorno, a Torricelli terá capacidade para atender até 100 alunos por curso com custo médio de R$ 1.600,00.

“Os nossos alunos vão começar desde o primeiro dia tendo acesso a projetos reais. É inadmissível termos um aluno de engenharia com dois anos de teoria, sentado na cadeira e vendo o professor dar aula, para depois entra na coisa prática. Vamos trazer casos reais do mercado para dentro da sala de aula”, disse o presidente da Faculdade Torricelli, Paulo Cesso.

A proposta da Torricelli é a produção de conteúdo por meio de casos apresentados pelas empresas. O vestibular para ingresso na instituição educacional deve se dar no próximo mês para que os cursos possam ser iniciados em março. Neste momento, a instituição abre turmas para Administração, Engenharia de Produção, Engenharia Mecatrônica e Contábeis.

“Como havia vendido a licença, eu precisava recomeçar do zero e solicitar o licenciamento, que saiu em dezembro. Nós temos quatro cursos a serem lançados. É um projeto bem diferente e contratei uma consultoria especializada em educação onde fizemos uma análise sobre os cursos mais requisitados”, explicou Cesso.

Longe do mercado educacional desde 2011, Cesso ressaltou que esta iniciativa passa a ser pioneira no município. Ele destaca que é necessário mudar a conduta e o planejamento para a transmissão de conteúdo para os alunos. O dirigente também revelou que ainda necessita da aprovação do Ministério da Educação para a viabilidade do curso de Engenharia Elétrica.

“Com a devolução do prédio pela Anhanguera, eu comecei a perceber que existe uma necessidade e uma carência de uma faculdade com diferencial pedagógico na cidade. Todas elas são muito parecidas. Então, comecei a estudar a possibilidade de retomar a Faculdade Torricelli em outro modelo”, observou.

Cesso afirma que integração com o mercado de trabalho é o diferencial

Reduzir a distância entre a teoria da prática parece ser o grande desafio neste retorno da Faculdade Torricelli. Para conquistar o resultado almejado, Paulo Cesso, presidente da instituição de ensino, entende que a integração com o mercado de trabalho é o melhor caminho para aproximar o conhecimento adquirido em sala de aula do cotidiano profissional.

“A nossa visão de mercado é que o profissional precisa entender de administração e produção. A gente quer que alguns gestores e técnicos das empresas participem dos projetos. Nós vamos chamar esse agente externo de mentor. Em geral, ele começa a dirigir o ensino para coisas que ele precisa”, explicou.

Para o desenvolvimento desta proposta, a Torrricelli revelou que foi preciso adaptar os profissionais envolvidos no projeto. Os alunos terão acesso previamente ao conteúdo e também a flexibilidade de escolher o momento que entende ser ideal para frequentar o ambiente. Cesso também tem como proposta familiarizar o local de estudo com o estudante.

“O professor prepara a aula e depois ele joga exercícios e um caso real dentro da teoria dele. Vamos usar as salas invertidas. Nós contratamos aulas de ligamento com dez disciplinas de nivelamento. Vamos detectar as falhas dos alunos e indicar os módulos a serem consultados”, disse.

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