Câmara tem até final de março para apresentar estudo sobre redução de cargos nos gabinetes

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Antônio Boaventura

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Apesar da rejeição dos vereadores no ano passado, o tema sobre a redução dos cargos de assessoria parlamentar ganhou um novo capítulo. Isso porque, o Ministério Público Estadual (MPE) exigiu da Câmara Municipal um estudo em relação aos custos e ocupação destes servidores naquela Casa de Leis. O prazo se encerra nos últimos dias do próximo mês.

“Quero deixar claro que a verba que vem direcionada para a Câmara, que é o duodécimo, ela já é específica. Nós tivemos uma reunião no MP e estamos fazendo um estudo para que possamos ter uma redução de gasto, que é importante para ajudar o município”, explicou o presidente da Câmara, vereador Professor Jesus (sem partido).

Ele entende que o número de profissionais nos gabinetes, que atualmente é de 15, é insuficiente para atender as demandas do município. E ressaltou que a Câmara, por algum tempo, já realiza trabalhos direcionados para a redução dos custos com determinados serviços como o uso da frota de veículos.

“Hoje eu penso que a cidade de Guarulhos, que possui 370 quilômetros quadrados, 15 assessores [por vereador] é pouco demais. Até por que temos cidades circunvizinhas com menos vereadores, com menor população e são treze, doze assessores. Em Guarulhos já estamos reduzidos há muito tempo”, explicou.

“Eu vou tentar e acho pouco, além de ser uma questão de proporcionalidade e conjuntura. São tantas pessoas desempregadas e a gente está para manter uma questão de ajuste e bom senso para que possamos ter mais pessoas desempregadas”.

Na gestão de Eduardo Soltur (PSB), ele propôs por meio de projeto de lei a redução em até 50% dos cargos comissionados de indicação dos 34 vereadores, que foi rejeitado por quase 95% dos parlamentares. Entretanto, o MPE pediu para que os gestores do Legislativo apresentasse um estudo para análise do órgão.

Foto: Ivanildo Porto

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