Motoristas de transporte por aplicativos protestam e fecham a avenida Emílio Ribas

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Antônio Boaventura

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Com a mudança na legislação para circulação de veículos cadastrados nas empresas de transporte por aplicativos, os mesmos devem ser identificados por adesivos das operadoras. Sem o adesivo de identificação, mais de 100 condutores se reuniram em frente ao condomínio que abriga a sede da Uber, na avenida Emílio Ribas, no bairro Gopoúva, para protestar.

O credenciamento de cada carro terá cinco anos de validade com renovação do vínculo a cada ano. Para circular no município, o veículo terá de ter identificação da empresa ao qual possui cadastro, placa de alguma cidade do estado de São Paulo, veículos com máximo de 8 anos de fabricação e capacidade para cinco passageiros e vistoria semestral realizada pela secretaria de Transportes e Mobilidade Urbana (STMU).

A partir do cadastro, essas empresas passariam a integrar um sistema denominado de Empresas Gestoras de Sistemas por Aplicativos (EGSAS). Cabe também aos prestadores de serviço apresentar a relação dos condutores cadastrados em cada plataforma de atendimento do sistema de transporte por aplicativo como Uber, 99, Cabify e outras, junto à administração pública.

“Mudou a lei e agora eles são obrigados a andar com um adesivo identificando os carros. Os adesivos acabaram e a Uber fechou o escritório por toda a manhã. Tinha bastante e, aliás, a semana toda está super tumultuada no condomínio, inclusive com filas enormes. Eles chegaram a fechar a avenida”, disse Cristiane Porto, motorista de aplicativo de transporte.

Já a Uber ressalta que os motoristas estão retirando os adesivos nos centros de atendimento desde abril de 2018, quando foi iniciado o processo de distribuição. Nos últimos dias, houve uma concentração da demanda devido à nova regulamentação municipal de São Paulo. A Uber organizou uma nova operação de distribuição em um estacionamento na Barra Funda, na capital paulista.

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