Fatia da Infraero no Aeroporto de Guarulhos deve ser negociada em 2020

Assunto:Imagens Aéreas Local:Aeroporto André Franco Montoro Data:16.05.2008 Foto:Sidnei Barros/PMG
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Reportagem: Ulisses Carvalho

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A venda da fatia de 49% que a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), ainda detém do Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos em Cumbica, deve ser negociada até o segundo trimestre do ano que vem, de acordo com informações do Ministério da Infraestrutura.

O HOJE entrou em contato com a Infraero, porém, a empresa informou que a resposta viria apenas pelo Ministério da Infraestrutura. “ A previsão de lançamento do edital é 1º trimestre de 2020 e a realização do leilão no 2º trimestre de 2020. Propõe-se que a alienação das participações acionárias da Infraero nas concessionárias dos Aeroportos Internacionais de Guarulhos/SP, Brasília/DF, Galeão/RJ e Confins/MG seja realizada pela própria Infraero, com acompanhamento, juntamente com os demais órgãos competentes, da Secretaria Nacional de Aviação Civil”, destacou em nota o ministério.

A Infraero já lançou o edital para a contratação de empresa especializada para a realização dos estudos,  que deverá avaliar como será a modelagem dessa venda e também a avaliação dos ativos para coloca-los no mercado. Além de Guarulhos, a empresa também detém os mesmos 49% sobre os aeroportos de Brasília, Galeão e Confins.

O leilão do Aeroporto de Guarulhos foi realizado no ano de 2012, sendo arrematado pelo valor de R$ 16,213 bilhões, por 51% da fatia do aeroporto pelo consórcio Invepar ACSA, que reúne as empresas Investimentos e Participações em Infraestrutura S/A (Invepar) e a Aiports Company South Africa SOC Limited, empresa da África do Sul. Desse consórcio, 90% pertence a Invepar e 10% a empresa da África do Sul.

No Galeão, a empresa de Singapura Changi é a majoritária após comprar a fatia da Odebrecht Transport no ano de 2017. Em Confins, a compra de uma parte da fatia foi efetuada pelo consórcio formado pelas empresas CCR e Zurich AG. Já no Aeroporto de Brasília é controlado pelo grupo Inframerica.

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