Melhor presente para as crianças é um brinquedo, diz coordenador pedagógico

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Reportagem: Ulisses Carvalho

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Quando chega o dia 12 de outubro, data comemorativa em relação ao Dia das Crianças, muitos pais se perguntam como podem presentear os filhos, e para o coordenador do curso de pedagogia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Ítalo Curcio, 63, o melhor para dar as crianças nessa data é um brinquedo, com o objetivo de incentivar e valorizar o significado desse dia especial.

“Eu indico um brinquedo e não uma roupa. Esse presente é para enaltecer a criança, fazer com que ela brinque”, destacou Curcio em entrevista ao Jornal Estação, alegando que tem que ser um presente lúdico, porém, o professor revelou que essa questão do presente vai de acordo com a cultura da família.

De acordo com a análise do professor, geralmente a maior parte dos presentes nesta data são brinquedos. “Até mesmo o presente é de acordo com a cultura dos pais, já que existem casos em que as próprias famílias tentam associar o aprendizado da escola ao tentar comprar uma lembrança para as crianças nesta data”, revelou.

Sobre a questão envolvendo a parte tecnológica, já que atualmente muitas crianças ganham celulares ou até tablets dos pais, Curcio revela que esses equipamentos tem o valor de presente, porém, não passam a mensagem do que é ser criança. “Esta lembrança para o filho geralmente está restrito a família, no âmbito do meio em que ela vive”, asseverou.

Em relação ao comércio, o economista chefe da Associação Comercial de São Paulo, Marcel Solimeo, alegou a reportagem de que a expectativa é um crescimento de 2% nas compras em relação ao mesmo período do ano passado, destacando que entre os maiores itens de compra nesta data estão roupas, calçados, brinquedos e por último, os jogos eletrônicos.

“O dia da criança no total da atividade do varejo não é muito importante. Ele é melhor para roupas, calçados e brinquedos, que estão com os preços estabilizados, crédito mais fácil e juro mais baixo. É possível que a venda desses itens possam crescer entre 4% e 5%”, revelou Solimeo.

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