Defesa Civil orienta sobre o perigo da soltura de balões


A temporada de frio coincide com o aumento de atividades baloeiras, motivadas por festas típicas. Por isso, a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec) reforçou nesta semana as orientações sobre o risco que representa à vida humana, a áreas urbanas, à fauna e à flora soltar balões. As baixas temperaturas e a falta de chuvas reduzem a umidade da vegetação, o que a torna mais suscetível a incêndios.

Segundo o coordenador da Compdec, Waldir Pires, a soltura de balões representa perigo iminente. “O risco é ainda maior em cidades como Guarulhos, que possuem aeródromos, pois podem colidir com a aeronave durante a decolagem ou o pouso e causar graves acidentes”, explica.

Além disso, a fumaça dificulta a visibilidade de pilotos e motoristas. Por ser cortada por importantes rodovias, Guarulhos está ainda mais vulnerável a acidentes provocados por incêndios.

O agente de Proteção e Defesa Civil Sylvio Checcato pontuou que “a ação também representa riscos para quem manuseia o balão, uma vez que pode ocasionar queimaduras muito graves”.

Denuncie a soltura de balões

Fabricar, vender, transportar e soltar balões são atos considerados criminosos pela lei 9.605/1998, com pena de detenção de um a três anos ou multa. Denúncias podem ser feitas para a Polícia Militar pelo telefone 190.

Em caso de fogo, a Compdec apenas presta apoio aos órgãos competentes em grandes incêndios e faz o combate aos pequenos focos em mata quando acionada pelo telefone 199.

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