Dra. Sininho faz palestra sobre a depressão no Hospital da Criança

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O Hospital Municipal da Criança e do Adolescente (HMCA), em Guarulhos, administrado pelo IDGT, realizou na última sexta-feira (24), mais uma palestra da campanha Setembro Amarelo, que trata sobre a prevenção ao suicídio. O encontro foi ministrado por Simone Poltrieri, mais conhecida como a palhacinha Dra. Sininho.

De modo simples e objetivo, ela falou sobre como identificar a depressão no dia a dia. “Existem muitas maneiras de observar alguém que esteja em depressão ou entrando em depressão: o semblante triste, não querer estar com amigos, a falta de apetite e se isolar são alguns sintomas com os quais devemos ter atenção. Tem gente que consegue disfarçar bem, se mostra feliz, fica tentando se mostrar bem, mas você consegue ver no olhar da pessoa que ela não está bem”, explicou Simone.

Durante a conversa, ela também deu dicas de como ajudar quem está nessa situação e falou sobre o constrangimento que as pessoas sentem. “Não devemos nunca ir direto ao assunto, pois se fizer isso a pessoa foge. Você deve chegar na pessoa com uma brincadeira mais leve, descontraída, convidar para sair, tomar um café. É preciso cativar essa pessoa, assim ela vai se sentir segura e confiar em você. Muitas pessoas têm medo de falar que estão com depressão, porque muitos acham que depressão é frescura ou problema de gente rica. E não é. Não podemos deixar que as pessoas acreditem que é depressão só quando o amiguinho se suicida.”

Leandro Bomfim, diretor geral do HMCA, agradeceu a visita da doutora e reforçou a importância de cuidar uns dos outros. “Muito obrigado, Dra. Sininho, por ter feito parte dessa campanha conosco, sobre um tema tão necessário. Os cuidados com nós mesmos e com os outros não acabam junto com o Setembro Amarelo. Vamos nos cuidar, vamos procurar ajuda. A empatia e a compaixão salvam vidas.”

Fabiano Vieira, gerente de Humanização do HMCA, falou sobre não estarmos sozinhos. “Lidar com a depressão sozinho é como montar um quebra-cabeça de mil peças. É trabalhoso, demora e muitas vezes a gente não termina. A Dra. Sininho mostrou exatamente isso. Não estamos sozinhos para lidar com a doença. Assim como podemos oferecer ajuda, podemos também pedir ajuda.”

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