Prefeitura entrega certificados de cursos ministrados na Casa da Mulher Clara Maria Vila Galvão


Em cerimônia realizada no auditório da Secretaria de Educação, um total de 52 mulheres recebeu nesta sexta-feira (9) certificados de conclusão de cursos de informática básica e de costura e conserto oferecidos pela Subsecretaria de Políticas para Mulheres na Casa da Mulher Clara Maria Vila Galvão. A entrega foi feita pela gestora da pasta, Vanessa de Jesus, acompanhada dos professores voluntários de informática, Gustavo Borges e Israel Anderson, e da professora voluntária de costura e conserto, Sandra Mendes.


“Hoje estamos celebrando a coragem, a dedicação e a determinação de mulheres que decidiram investir em si mesmas, no seu crescimento pessoal e na sua autonomia. Estou muito feliz porque é uma conquista, uma nova possibilidade e um passo firme em direção ao empoderamento. Nosso compromisso é com a promoção da igualdade de gênero, com a autonomia feminina e com o combate a todas as formas de violência contra as mulheres”, disse Vanessa, agradecendo a sua equipe, às coordenadoras das Casas da Mulher e aos professores voluntários.


Afastada do trabalho em razão de uma cirurgia na coluna e sentindo-se depressiva, a técnica de enfermagem Danielle Lanza Andrade, de 38 anos, viu no curso de costura e conserto uma oportunidade de realizar um desejo antigo. “Amei o curso. Estou apaixonada pela costura e penso em me readaptar com essa nova profissão,” disse a moradora do Gopoúva, que pretende confeccionar vestidos de tecido e crochê em parceria com uma amiga.


Por sua vez, a aposentada Marinalda de Almeida, de 64 anos, compareceu à solenidade com uma calça que ela mesma confeccionou com o que aprendeu na aula de costura. “Minha mãe era costureira e sempre achei bonito o trabalho dela. Eu tinha muita dificuldade em colocar a linha na agulha e achava que não iria conseguir aprender a costurar”, revelou a moradora do Gopoúva, que está fazendo lençóis, fronhas e toalhas para uma loja virtual que montou com a filha. 


Aos 65 anos, Darty da Conceição Estevam Gomes da Silva resolveu que iria aprender informática. “Gosto de tecnologia e queria me aprimorar. Eu não sabia usar o Word, nem fazer planilhas com o Excel porque a tecnologia não faz parte da minha geração que só usava datilografia, papel e caneta”, contou a moradora do Parque Santo Agostinho que tem quatro filhos e sete netos.
A iniciativa da pasta, integrante da Secretaria de Direitos Humanos, visa promover a autonomia, geração de renda e o resgate da autoestima e da dignidade da mulher.

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