Alunos do Brotero e do Conselheiro sofrem com onda de assaltos na porta das escolas

Os alunos que estudam nas escolas estaduais Conselheiro Crispiniano e Professor Frederico de Barros Brotero, no Centro, não aguentam mais a onda de assaltos na região. O HOJE já publicou inúmeros relatos de jovens que estão sendo vítimas e até mesmo tendo arma apontada para a cabeça na porta da escola, mas a situação permanece sem que nenhuma autoridade tome providências a respeito.

Hoje, às 6h40, um grupo de alunos foi alvo na porta do Brotero. “Houve uma tentativa de roubo quando alguns de nós estávamos chegando para mais um dia de aula. Eram mais ou menos cinco meninos, que nem pareciam ter muita idade, e tentaram roubar um colega bem na nossa frente. Felizmente ninguém se feriu e eles foram embora, mas, e se tivessem conseguido? E se estivessem armados?”.

No Conselheiro a situação é a mesma, principalmente para os alunos que ficam no ponto de ônibus. “Sou aluna do Conselheiro Crispiniano e ontem sofremos uma onda de assalto assustadora. Invadiram nossa escola e na saída vários grupos de quatro a sete pessoas nos perseguiram com pedaços de madeiras e armas brancas. Somos coagidos todos os dias por esses delinquentes e nunca fazem nada para mudar. Não me sinto segura indo para escola sabendo que durante a noite algo pode acontecer comigo dentro e fora da escola. Estou com medo, assustada e, acima de tudo, indignada com o descaso”.

“Essa situação já passou dos limites. Já fomos perseguidos, assaltados nos pontos de ônibus, na frente ou ao redor da escola e tem gente que foi até ameaçada com arma perto da Brotero. Isso acontece direto e mesmo assim a escola não dá nenhum tipo de suporte e a polícia nunca aparece, mesmo quando é chamada. Nós estudamos à noite e a única coisa que queremos é ter segurança para voltar pra casa. Até quando os estudantes vão ser ignorados sobre essa situação? Estamos com medo, cansados e ninguém faz nada. Isso é um descaso total!”, contou outro estudante do Conselheiro.

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